Autor: Lusa
Na conferência de imprensa final do Conselho Europeu, Von der Leyen referiu que o relatório hoje apresentado aos líderes da União Europeia (UE) pelo ex-primeiro-ministro italiano Enrico Letta sobre o mercado interno e o do também antigo chefe do Governo de Roma e ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi, que será divulgado em junho, sobre competitividade, “irão inspirar, certamente, as diretrizes que serão traçadas para o próximo mandato”.
Por seu lado, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, referiu que o relatório “Muito mais do que um mercado” de Letta mostra que o mercado interno “é um propósito político” e irá ajudar os líderes a tomar “decisões fundamentais nas próximas semanas, em preparação do próximo ciclo institucional após as eleições europeias”.
Já o primeiro-ministro, Luís Montenegro, referiu, também em conferência de imprensa, que o relatório de Letta merece “um apoio enfático”.
Montenegro sublinhou que “o aumento da resiliência e da competitividade da economia europeia à escala global é um desígnio de todos os Estados-membros da UE, mas é sobretudo um benefício daqueles que têm uma necessidade de recuperar economicamente mais”, como é o caso de Portugal que poderá aproveitar a competitividade económica europeia “para poder ganhar quotas de mercado a nível mundial”.
O antigo primeiro-ministro italiano Enrico Letta apelou hoje aos líderes da União Europeia (UE) paraa “não perderem tempo”, após medidas por si sugeridas em relatório para fortalecer o mercado interno, lembrando o fosso “cada vez maior” com os Estados Unidos.
“Não há tempo a perder. O fosso entre a UE e os Estados Unidos em termos de desempenho económico é cada vez maior e há a possibilidade de reforçar o mercado único para eliminar a fragmentação”, declarou Enrico Letta.
Os líderes da UE reuniram-se na quarta-feira e hoje, num Conselho Europeu extraordinário, em Bruxelas, o primeiro em que Luís Montenegro participou.